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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A pervivencia de modelos

O trabalho e a falta de tempo material para dedicar-me á minha profissao mantivo este blog paralisado durante um tempo, nao quero dizer que as barreiras que os chamados profisionais em arqueologia e sob tudo os que se proclamam a viva voz policias do patrimonio nao figeram dano no estude de muitos capaces como o meu casso que temerom dar a conhezer qualquer peça que nao procedera duma parede e sem toca-la demasiado, mas a evoluçao da arqueologia tradicional reside nos pequenos apontamentos, nos pequenos estudos que em conjunto levarao a conclussoes mas uo menos aptas como hipotese de trabalho. Bem neste caso, e neste post, unicamente queria referirme ao complejo que resulta muitas veces tratar com temas desconhecidos ou mal estudados e, em definitiva conflitivos para a comunidade académica, ha pouco tempo que vos comuniquei o achado dum novo nucleo alfareiro no Valadouro a uns 15 Km de Mondonhedo; no seu trabalho Cronica de la provincia de lugo de 1866 cita textualmente: "Varias fabricas de loza existian en la provincia a fines del siglo pasado, Una habia en Gayoso, cuyos produtos se vendian unicamente en Arzua, Mellud, Monterroso y otros puntos de las inmediaciones; otra en Mondoñedo en el lugar de San Cayetano de vidriado ordinario o loza basta que se componia tan solo de un maestro un oficial y dos aprendices a pesar de haberla fomentado bastante en el año 1786 su dueño don Lorenzo de Riba y Otero. Tenia tres ruedas, un horno grande de reververo, otro pequeño para gravelar los metales, un molino de mano y los demas utensilios correspondientes y sus produtos ascendian al año a doce o catorce mil piezas. Ademas en la misma ciudad habia un horno para cocer vasijas de barro que apenas podian usarse por la mala calidad de su materia aresnisca. Pocos años despues en los primeros de este siglo contaba Mondoñedo con tres fabricas de loza, que con mas razon deben llamarse simplemente barro industria aunque poco adelantada bastante extendida hoy por la provincia" no seu interesante resumo de fins do seculo XVIII Eugenio Larruga (Memorias politicas y econimicas sobre los frutos comercio fabricas y minas de España, Eugenio Larruga Madrid 1799) o relato sobre a produçaom de louças e barro em Mondonhedo é mais limitado se se quer, referindo-se unicamente ao forno existente de barro pobre e á fabrica anteriormente citada. A estas alturas suponho que tudos e tudas estaredes pensando o mesmo, habia uma fabrica de maiolicas em Mondonhedo ou o termo Loza de pais englovaba os barros actuais ?, dificil pregunta e dificil resposta, parece que polo que indica Villaamil os fornos de reververo para fundir metales e os de grabelado serian innecesarios para uma produçao mas bem humilde de pucheiros de barro com tapadeiras de lousa, ademais el indica claramente a diferencia entre os que producen barro e os outros, esta pregunta permanecera sem resposta até que se localice o muladar de tal fabrica, de todos geitos eu inclinome a pensar que estamos a falar dum forno de barro de mediana qaulidade, namentres os outros o eram de muito menor. Chama a atençao como Eugenio Larruaga fala de mais de 70 fornos menores que se adicabam em Buño a cocer barro basto, mentres que en Mondonhedo temos que esperar até principios do XIX sedundo villaamil para que tenhamos mas de um, semelha dificil de crer que uma tradiçao alfareira que chegara ao seu cenite nos seculos centrais da idade media com os labios almeados e a apariçao das tapadeiras desaparecera deste geito tao espetacular, mas debemos quando menos crer em parte a Villaamil pois nao acostuma a equivocar-se e suponher que esta industria estaba muito degradada a finais do XVIII. Polo que respeta ao Valadouro, o ponto onde se recolherom parte dum muladar dum hipotetico forno, sabemos hoge por documentaçao que cehgou ás nosas maos casualmente que entre 1820 e 1850 esta casa de Budian estivo alquilada por un operario e carreteiro (muleiro, arrieiro) de Manuel Alonso, propietario do principal dentro distribuidor de produtos elavorados da Marinha central, pode que o que atopa-mos so seja parte das basilhas que, logo de comprar em diferentes puntos de Espanha, rachabam ao chegar a sua origem, depositandose pois num monte, mais sospeitoso resulta a presencia do que parecen patas de atifle de importante tamanho, como de costume esta duda quedara provavelmente sem resposta na nossa geraçao, Mas neste caso nao queremos falar dos barros e caolines de produçao valeca, entrar neste tema, se ocetamos seria realmente engorrosso pela multitude de variantes em coloridos, vidrados, tenicas e formas novas que atopamos no ja mencionado muladar, unicamente queria neste primeiro post ofrecer-vos uma imagem de barro de Mondonhedo pertendente a tres geraçoes distintas no mesmo pucaro, un pequeno baso para conter liquidos, o primeiro egemplo conseguido integro parece poder datar-se nas datas cercanas ao incendio da cidade quer dizer sobre finais do século XIV, de cocimento redutor, pastas grosas e com abundantes degrasantes calcinados etc (ja falamos deste tipo de barro ainda que repetiremos num futuro o tema), o segundo ganha unicamente o vidrado interior e a asa, ausente no primeiro caso e parece pertencer a un periodo indeterminado entre o século XVII e XIX, por fim o terceiro, estes dous ultimos ja cocidos a forno e torneados com torno alto e rapido, ainda que neste caso ausente de vidrado (moi recomposto por certo) dataria dos primeiros anos do século XX, unicamente requiro a vosa atencion para obsevar o obio, a evoluçao inegável dum modelo, nascido poucos anos antes do primeiro egemplo, (no proximo post trataremos sobre a ceramica altomedieval e de impostaçao) pero com um prolongado e parez ininterrumpido bagagem. Espero que vos goste

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