Paxinas vistas en total

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mais uma nova maneira de fazer arqueologia


Para levar a bom termo o trabalho web que por desgraça, unicamente poderam consultar em este formato, namentres nao me censurem, claro; nao so fui precisso obter multitude de dados de restos exumados tanto de cultura material cerámica como outros aspetos da mesma, senao que tambem importou conhezer dende um primeiro momento a bibliografia necesária para identificar cada paquete valendo-me do produto da sua destruçao, neste caso, ainda que de aqui em adiante e antes de começar em definitivo a fiar uma linha mas ou menos sólida diacrónica do nosso entorno paleoantropologico medieval, ei de lhes ofrezer alguma das minhas fontes para que tambem voçes possam trabalhar com elas. Pode que o volume Guest in the house de Mats Rorlund ( Leiden, Boston 2007) fora um dos trabalhos que mas me impresionou pela sua com plegidade e amplitude de miras, nel documenta-se principalmente a influéncia da cerámica Normanda, e Saxona nos povos ainda residentes da idade do bronce da Ivernia romana, logo da fim da ocupaçao, estamos a falar de mas de 500 paginas tremendamente aprobeitadas em esquemas debujos e diagramas, muitos imposíveis ou quando menos improváveis e tomados pelos cabelos mas outros dinos da nossa atençao e posse que imitaçao. Ha tempo ja que um profesor, hoje catedratico emérito me comentara que é melhor o que mas imagina e com mas mestria o leva ao papel, mas para a comunidade académica acostuma a ser mas querido quem melhor sabe copiar dos trabalhos dos que foran aplaudidos no passado sem que se note demas. Ainda que nao comparto, e considero o atrevemento pai direto daevoluçao científica, reconeço também que ha metodos, mais baseados no formalismo e nas tipologias que no simples estudo dos extratos, aplicados hoje noutros paises que nos convinha conhezer e até utilizar.
Por desgraça na atualidade a Galiça esta cheia de multitude de trabalhos menores, publicados em revistas temáticas, sob escxavaçoes concretas aportando no melhor dos casos dados limitados dos produtos delas obtidos, façer um guiao tipológico semelha quando menos imposível, logo eilhes falar do pouco que esta editado em papel sob a cultura material arqueologica neste nosso país galego, e o deslabaçadas que estao as ideias reflectidas nestes textos, o conhezemento paulatino de diferentes egemplos faz que doadamente podamos atopar um padrao evolutivo ao igual que noutros lugares da peninsula se atopou, ainda que resulta muito mas complejo unificar semelhanças num tipo de barro, a maioria de caráter semi-redutor, ha sem embargo uma pequena linha a seguir, que o arqueologo de a pe conheçe bem mas apenas plasma em nenhum dos seus trabalhos, o certo é que antes das publicaçoes sob o castelo de Rocha Forte, nao ha nada em tuda a Gali´ça, falareilhes tambem do honroso e atrevido ytrabalho das catas feitas no entorno do Faro en Acrunha, podendo chegar até bem o século VIII da nossa era, mas pouco ha para podermos comparar este ou outros limitados egemplos, agas que o muito publicado e procedente de fastuosos trabalhos em terreio castejo nao pertença a tal periodo do bronce final e o ferro inicial....
Compre pois que começemos de seguido a presentar modelos aplicábeis ao periodo entre o ano 1000 e o século XVI durante o qual as maiolicas de importaçao superam ja em numero as produçoes locais, e a um tempo comprender as diferencias entre um e outro territorio dentro do angulo nor oeste da peninsula, se as houver. Este esquema de evoluçao de perfis, em concreto de colos, vordes e beizos, resultanos de momento imposivel de realizar, data do 1968, e hoge em dia a comunidade academica británica considerao moderadamente trasnoitado ainda que usem ainda del com reservas. Algo similar sucede coa ceramica de Saintonge, esta durante anos considerou-se proba concluinte e fosil diretor para colocar um paquete entre o século XII e o XIV como mui tarde, hoje sabemos que esta importaçao durou de çerto mas tempo, quando menos até o século XVI, mas com diferentes carateristicas as vasilhas medievais, até tal ponto chega a necesidade do entorno Británico de conhezer tales diferencias que estao a pider de maneira oficial a comunicaçao de qualquer "sherd" de ceramica de Burdeos localiçado em niveis superiores á baija medievalidade, para comprobar por petrografia, que pertençe ao mundo galo e quales sao as diferencias com os elementos mas antiguos conhecidos atéo momento.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A arbore da vida


Ainda que nao é a tematica que acostuma atratar-se neste foro hoge incluirei um achadego feito en Bacoi, trata-se dum fermoso frontal, de dataçao indeterminada entre o XVI e o XVIII, que de momento so presentamos para que se vaiam conheçendo, advirto-lhes que foi tratado com um recubrimento perimetral em boa parte de espuma de poliuretano e aguaplas (pladour vaia) para evitar a sua fragilidade junto con endurecedores da madera a base de polimeros.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Modelos Altomedievais





Unicamente podemos dispor de escasos exemplos dos modelos que deverom formalmente pertencer a esta comarca no que a ceramologia se refire, do periodo comprendido até o incendio da cidade de Mondonhedo, data que, ainda que tardia, considero o fim dos modos altomedievais para um espaço do extra radio coma o noso, podemos concluir que distam principalmente dos modemlos medievais e post medievais na total inexistencia do vidrado, e na escaseza da color engadida, as pastas diferencian-se da basixa que situamos na anterior comparativa em primeiro lugar, antes que nada pela sua melhor qualidade, mais depuradas e com menos degrasantes solidos de tamanho medio e grosos assim como chamotas ou vaquolas. Adoitam mas bem a tomar a mica triturada como degrasante refratario, de interesantes resultados e qualidade, sem embargo carecem em geral da posivilidade de cocer a mais de 900 grados formando-se umas pezas fraxiles, de paredes grosas e cuma mezcla de oxidaçao e reduçao muito carateristica. Estos grises alto medievais iniciam um novo elenco de formas que apareciam menos no mundo romano, basilhas de sem colo, de labios apontados e dixitados, com mas de duas asas e panzas prominentes, de momento e sem pretender entrar em comparativas pois para eso primeiro compre que conheza-mos as pezas imperiais e preromanas, mostraremos o debujo de dous ou tres tipos clasicos, a basilha sem colo com labio apontado, a jerra com pingueira de belisco suave, com labio apontado, e as formas de labio em pestana, sem rebaije para tapadeira. Um metodo muito efetivo para reconhece-las e distinguilas da plena medievalidade mais nom do mundo romam é o seu tacto aceitoso em algums casos brunhido.

Evoluçao de modelos

Atifles

A pervivencia de modelos

O trabalho e a falta de tempo material para dedicar-me á minha profissao mantivo este blog paralisado durante um tempo, nao quero dizer que as barreiras que os chamados profisionais em arqueologia e sob tudo os que se proclamam a viva voz policias do patrimonio nao figeram dano no estude de muitos capaces como o meu casso que temerom dar a conhezer qualquer peça que nao procedera duma parede e sem toca-la demasiado, mas a evoluçao da arqueologia tradicional reside nos pequenos apontamentos, nos pequenos estudos que em conjunto levarao a conclussoes mas uo menos aptas como hipotese de trabalho. Bem neste caso, e neste post, unicamente queria referirme ao complejo que resulta muitas veces tratar com temas desconhecidos ou mal estudados e, em definitiva conflitivos para a comunidade académica, ha pouco tempo que vos comuniquei o achado dum novo nucleo alfareiro no Valadouro a uns 15 Km de Mondonhedo; no seu trabalho Cronica de la provincia de lugo de 1866 cita textualmente: "Varias fabricas de loza existian en la provincia a fines del siglo pasado, Una habia en Gayoso, cuyos produtos se vendian unicamente en Arzua, Mellud, Monterroso y otros puntos de las inmediaciones; otra en Mondoñedo en el lugar de San Cayetano de vidriado ordinario o loza basta que se componia tan solo de un maestro un oficial y dos aprendices a pesar de haberla fomentado bastante en el año 1786 su dueño don Lorenzo de Riba y Otero. Tenia tres ruedas, un horno grande de reververo, otro pequeño para gravelar los metales, un molino de mano y los demas utensilios correspondientes y sus produtos ascendian al año a doce o catorce mil piezas. Ademas en la misma ciudad habia un horno para cocer vasijas de barro que apenas podian usarse por la mala calidad de su materia aresnisca. Pocos años despues en los primeros de este siglo contaba Mondoñedo con tres fabricas de loza, que con mas razon deben llamarse simplemente barro industria aunque poco adelantada bastante extendida hoy por la provincia" no seu interesante resumo de fins do seculo XVIII Eugenio Larruga (Memorias politicas y econimicas sobre los frutos comercio fabricas y minas de España, Eugenio Larruga Madrid 1799) o relato sobre a produçaom de louças e barro em Mondonhedo é mais limitado se se quer, referindo-se unicamente ao forno existente de barro pobre e á fabrica anteriormente citada. A estas alturas suponho que tudos e tudas estaredes pensando o mesmo, habia uma fabrica de maiolicas em Mondonhedo ou o termo Loza de pais englovaba os barros actuais ?, dificil pregunta e dificil resposta, parece que polo que indica Villaamil os fornos de reververo para fundir metales e os de grabelado serian innecesarios para uma produçao mas bem humilde de pucheiros de barro com tapadeiras de lousa, ademais el indica claramente a diferencia entre os que producen barro e os outros, esta pregunta permanecera sem resposta até que se localice o muladar de tal fabrica, de todos geitos eu inclinome a pensar que estamos a falar dum forno de barro de mediana qaulidade, namentres os outros o eram de muito menor. Chama a atençao como Eugenio Larruaga fala de mais de 70 fornos menores que se adicabam em Buño a cocer barro basto, mentres que en Mondonhedo temos que esperar até principios do XIX sedundo villaamil para que tenhamos mas de um, semelha dificil de crer que uma tradiçao alfareira que chegara ao seu cenite nos seculos centrais da idade media com os labios almeados e a apariçao das tapadeiras desaparecera deste geito tao espetacular, mas debemos quando menos crer em parte a Villaamil pois nao acostuma a equivocar-se e suponher que esta industria estaba muito degradada a finais do XVIII. Polo que respeta ao Valadouro, o ponto onde se recolherom parte dum muladar dum hipotetico forno, sabemos hoge por documentaçao que cehgou ás nosas maos casualmente que entre 1820 e 1850 esta casa de Budian estivo alquilada por un operario e carreteiro (muleiro, arrieiro) de Manuel Alonso, propietario do principal dentro distribuidor de produtos elavorados da Marinha central, pode que o que atopa-mos so seja parte das basilhas que, logo de comprar em diferentes puntos de Espanha, rachabam ao chegar a sua origem, depositandose pois num monte, mais sospeitoso resulta a presencia do que parecen patas de atifle de importante tamanho, como de costume esta duda quedara provavelmente sem resposta na nossa geraçao, Mas neste caso nao queremos falar dos barros e caolines de produçao valeca, entrar neste tema, se ocetamos seria realmente engorrosso pela multitude de variantes em coloridos, vidrados, tenicas e formas novas que atopamos no ja mencionado muladar, unicamente queria neste primeiro post ofrecer-vos uma imagem de barro de Mondonhedo pertendente a tres geraçoes distintas no mesmo pucaro, un pequeno baso para conter liquidos, o primeiro egemplo conseguido integro parece poder datar-se nas datas cercanas ao incendio da cidade quer dizer sobre finais do século XIV, de cocimento redutor, pastas grosas e com abundantes degrasantes calcinados etc (ja falamos deste tipo de barro ainda que repetiremos num futuro o tema), o segundo ganha unicamente o vidrado interior e a asa, ausente no primeiro caso e parece pertencer a un periodo indeterminado entre o século XVII e XIX, por fim o terceiro, estes dous ultimos ja cocidos a forno e torneados com torno alto e rapido, ainda que neste caso ausente de vidrado (moi recomposto por certo) dataria dos primeiros anos do século XX, unicamente requiro a vosa atencion para obsevar o obio, a evoluçao inegável dum modelo, nascido poucos anos antes do primeiro egemplo, (no proximo post trataremos sobre a ceramica altomedieval e de impostaçao) pero com um prolongado e parez ininterrumpido bagagem. Espero que vos goste

domingo, 6 de novembro de 2011

Isabela policroma


Bem sei que tinha prometido não voltar a falar de cerâmica numa temporada, assim que este não e um estudo apenas uma portaçao de um naco de ala dum prato fundo em louça azul e morada do XV, só como detalhe ilustrativo.

Basilha atopada em centro Europa com os mesmos modos decorativos


Neste casso vemos convinados dous sistemas de decoraçao muito comuns na baija idade media, esta peça data-se por ruina do espaço onde apareze a meiados do XIII

Adorno zoomorfo

Ainda que pouco nos queda de esta basija , apenas um bocadinho do hombreiro, podemos relacionar este modelo coas tipologias centro europeias de decoraçao zoomorfa junto com a do optic-blow, mas comum era topar estes modos no tone chamado verde erva mas neste caso o exemplo e trasparente ou quando menos na actualidade pois se alguma decoaroçao tiver já a perdeu tempo há, presentaremos um exemplo mais completo, sobre tudo quando o nosso interesse e em breve fazer um relatório combinado de diferentes tipos de bocas e colos que conservamos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Posivel imagem reconstruida da jarra


Seria desde logo uma peça espectacular, mas só temos a sua boca que como se posse ver doada mente se separa do corpo, este e um exemplo de Novgorod, de vidro veneziano do 1400